O mercado vive em constante mudança e criar uma cerca "confusão" no cliente sempre foi o objetivo de fabricantes e integradores que têm como objetivo vender em maior volume, porém em menor qualidade.
"Do yourself" é o termo muito usado nos Estados Unidos para equipamentos e pequenas soluções para o cotidiano onde o próprio cliente pode fazer seguindo um passo a passo. Cultura essa que dificilmente será introduzida satisfatoriamente aqui no Brasil. Não é o perfil do cliente brasileiro, muito menos faz parte da cultura do nosso país o "faça você mesmo" de uma solução complexa. Então o que se esperar de uma solução de automação onde se conecta no Wi-Fi da residência e está pronto?
Automação é inteligência para o imóvel. Automação é muito mais do que um simples "interruptor smart" ou um controle remoto de luxo que obedecem a comandos de voz através de uma assistente virtual ou mesmo com controle de pequenas cenas ou botões de ON e OFF pelo smartphone.
Um sistema inteligente veste a sua residência e se adequa ao seu cotidiano. É isso mesmo! Um sistema verdadeiro de automação e controle permite o gerenciamento do imóvel de forma inteligente através de seus sensores e atuadores, gerando ações para que se obtenha um melhor aproveitamento de todos os sistemas da casa, seja de iluminação, persianas, venezianas, água, gás, áudio, vídeo e segurança patrimonial. E para ser verdadeiramente um sistema inteligente precisa ser intuitivo. Ninguém precisa ser obrigado a fazer um curso de como utilizar o imóvel. Ao acionar um interruptor a iluminação acende e nem se imagina que há um sistema de automação por trás dessa ação que analisará a iluminação natural para determinar se este circuito de iluminação será dimerizado para que se mantenha a luminância ideal economizando energia.
Smartphone e assistentes de voz são acessórios. Devemos considerar que a partir do momento que o imóvel está automatizado, podemos incluir como acessório as interfaces de comunicação com o sistema, seja pelo smartphone de qualquer lugar do mundo ou pela assistente de voz. Jamais o contrário! As interfaces de controle vêm por último! E hoje vemos essa confusão objetivada, fazendo com que o cliente primeiro invista numa assistente de voz e em seguida busque solução para acender e apagar uma luz depois do imóvel já pronto.
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